segunda-feira, 23 de maio de 2011

De Base foi a Pó


Enfim, os três chegaram na base, e a primeira coisa que aconteceu foi a mãe de Alice vier correndo na entrada, correr em direção a filha, abraçá-la, olhar para o mais recente agente, dar um tapa na cara dele e dizer:
 -QUE PORCARIA FOI AQUELA? VOCÊ PODERIA TER MATADO A TODO MUNDO, SEU MOLEQUE!
-Mãe, não faz assim - disse Alice, segurando a mão da mãe no meio do caminho. - Faz assim. - disse ela, dando um golpe em Rezende, que o fez grunhir de dor no braço esquerdo.
-É né -disse Rezende- tal mãe, tal filha. Agora escuta o que eu fiz de errado? Esses dois já me encheram o saco tempo de mais!Por que você tá me batendo, então!?!?
 -Verdade -disse a mãe de Alice- eu tenho mesmo é que espancar o André, por ter te ajudado!
-Mas me chamaram! - defendeu-se André - Quem tem culpa disso é a sua filha!
-Claro, eu sou sempre a culpada. - gritou Alice, batendo os pés e entrando na base, indo direto para seu quarto.
-Ah, viu o que você fez? É tudo culpa sua! -gritou a mãe de Alice para Rezende.
 -Peraí, de quem é a culpa aqui? Se não se importar, eu tenho um jantar pra comer.- disse André
-Leva ela em um terapeuta - sugeriu Rezende, entre risadas.
 -Todos nós, - disse a mãe de Alice- agora escuta, aqueles dois não são tão facilmente enganados. Eles são espertos, aquelas caras são feitas de aço por dentro.
-Ah. - disse Rezende - Por isso que quando eu joguei um giz na cabeça dele o giz quebrou na hora...
-Não criança. - respondeu ela - Isso foi só modo de dizer. Não é literal. 
-Ah -disse Rezende- saquei.
 Naquela hora, ouviram um estouro, na entrada do esconderijo. Correram para ver o que era. -Ih -disse Rezende- f*deu.Naquele momento, surgiu um robô de altura média, 20 pés de altura com uma cápsula no lugar da cabeça, com Ana e Rafael no comando, totalmente restaurados.
 -Mas o que... Como... O quê?!? - disse Suemy, surpresa- não era pra eles estarem torrados agora? 
-Você não sabe como eles são - disse Alice, saindo da casa com um extintor de incêndio na mão.
- Eles são imprevisíveis, mas fáceis de acabar.
 Alice desarmou a trava do extintor que quase explodiu em espuma gelada, virando para a base do robô, fez com que tudo desse um curto circuito e atirasse o robô para longe, parecendo Pokémon. 
-Uou -disse Rezende- bom trabalho, agora volte para a pokébola.
 -Muito engraçado -disse Alice- vamos investigar esses 2, agora.
Então, chegaram perto do robô, sujo com uma espuma branca, e depois Alice, que ainda segurava o extintor de incêndio, quebrou o vidro do robô, e taparam os olhos, pois a fumaça que saia dali era forte.
 -Vocês não tomam jeito. - disse Alice, puxando Rafael pelo cabelo pra fora do robô
  -Não mesmo - diz Rezende, que pega Ana no colo, desmaiada.
 -Eu me rendo! - gritou Rafael - E vocês sabem o Código de Guerra.
_Alôô... A gente não esta em uma guerra. - disse Alice, puxando mais forte o cabelo dele.
-Caramba, vocês são duros na queda, hein! -disse Suemy, dando uma risadinha e entrando no que sobro da base.
-Aff, tá, o que vocês vão fazer com a gente? Jogar pó de "base" na gente? -disse Rafael, bem famoso por suas piadas infames.
-Ata que a gente só ia fazer isso mesmo... - disse Alice, abrindo a porta dupla para a sala de comando.
-Nossa, foi só uma piada - disse Rafael.
-Você chama essa m*rda de piada?
-Aff, Rezende, fica quietinho que ninguém falou com você - retrucou Rafael.
-Ninguém mandou eu vir aqui para prender um gordo que só sabe contar piada ruim. -disse Rezende
-Tá bom, - disse Suemy - da pra parar? Porque isso já vai virar briga
-Isso já é briga faz muito tempo. - disse Alice
-O que tá acontecendo? -disse Ana, acordando e movendo inconscientemente seus músculos.
-Nada! - gritou Alice, colocando um saco preto de pano na cabeça de Ana
-O que você ta fazendo? - gritou a garota, tentando afastar Alice, sem muito sucesso.
-Encare isso como umas simples perguntas. O que é diferente é que se você não me responder, eu vou estar com um chicote numa mão e uma panela com água fervendo na outra. -Disse Alice, fazendo Ana engolir a seco.
-Aproveitando que ela não vai estar vendo - disse Suemy, de um jeito que só Rezende pode escutar.
Rezende tentou reprimir o riso, sem sucesso.
-Eu não to brincando! - gritou Alice, quase enforcando Ana
-E quando eu disse que não acreditava?! -disse Ana, com uma voz fraca.
-Bom mesmo -disse Alice, dando um sinal para Rezende calar a boca.

domingo, 3 de abril de 2011

Ninguém me segura


Pode até parecer meio bizarro, mas havia um exército inteiro de homens armados atrás dos líderes Rafael e Ana. E Rezende estava tenso.
-O que nós vamos fazer agora? - perguntou Alice, enquanto ela e Rezende olhavam para Suemy.
-Eu posso ser a hacker, só que vocês que são treinados. - disse a garota, respondendo aos olhares.
-É, né, fazer o que? -disse Rezende, sacando o caderno, em posição de ataque.
 -UIAAAAAA... - disse um carinha vindo à frente do exército com uma espada samurai.
-Acaba logo com eles Rezende.
Então a luta começou.
Rezende simplesmente apertou o espiral do caderno, o transformando num machado, e decapitando o inimigo.
Lutar com um machado não é fácil, contra um cara de katana. Então, Rezende usou as habilidades manuais, ensinadas por André e aprimoradas pela Alice. Alice sentiu certo orgulho de ver a katana cortando o vento, nunca acertando Rezende, que se desviava de cada ataque, sempre com a mão, empurrando os lados da espada, e usando o cabo de ferro do machado como escudo. Num descuido do inimigo, ele trouxe a katana para perto dele, batendo o cabo do machado na cara dele. O inimigo havia caído. A decapitação foi rápida e bastante nojenta.
Claro, Rezende não faria isso 457 vezes seguidas.
Claro que a Alice tentaria ajudar com sua adaga.
Claro que a Suemy quase desmaio de nojo do derramamento de sangue.
Alice e Rezende trabalharam em equipe, as vezes trocando de arma, sempre movimentando-se de acordo com o movimento do companheiro, e sempre estavam atentos ao movimentos do inimigos do lado oposto, que poderia afetar esse parceiro.
 No final, exatos 455 agentes especiais foram mortos. Só faltavam mais dois.
-Agente vai deixar vocês pra depois. - disse Alice, apontando para os irmãos.
-É isso ai. - disse Rezende, puxando seu machado da cabeça de um aguente morto.
-Pra depois não; agora. É agora ou nunca, filhinha do papai. - disse Ana, com uma cara particularmente irritante.
Alice chegou cara a cara com Ana e estalou os dedos perto dos seus olhos.
-A gente que dita as regras. - disse Alice, empurrando ela, que foi para trás e quase caiu no chão
-É agora! - gritou Suemy - Corre!!!!!
E os três correram o mais rápido que aguentaram.
-Ah, não vão não! - disse Ana, subindo uma grade subterrânea, prendendo os três como cachorrinhos no canil.  Claro, junto com os gêmeos.
-Meu, - disse Alice se virando - eu já disse que te odeio?
-Não, mas você disse que era a minha amiga. - disse Ana, dando passos para frente.
-Mas no seu caso, - disse Alice avançando junto - é passado.
De repente, um vulto vai cavando na terra, e  direção a Alice. Ela simples mente saca a caneta/adaga, e afunda na terra, certeiro no objeto.
 -O que era exatamente isso que ela acabou de acertar? - sussurrou Suemy para Rezende, que também estava com o olhar fixo no chão onde a adaga acertou.
 -Isso- disse Alice, enfiando a mão na terra, tirando o negócio com uma mão, uma coisa que mais parecia uma bola de metal- é uma Earthbomb.
 E assim, jogou rapidamente no ar, e a coisa explodiu em 5 pedaços médios.
-Sabe o que podia acontecer? - perguntou Rezende, para ninguém em especial
-O que? - responderam todos, uns curiosos e outros não
-Isso! - disse ele, apertando um botão e explodindo cada grade de onde eles estavam presos, liberando o caminho para todos.
 -Como você fez isso?!?! - exclamou Suemy.
 -Bem- disse Rezende- digamos que eu sabia da armadilha, coloquei dois pregos enterrados no chão fora da cerca, mudei a direção do hemoglomicrofones para esses pregos, desativando o que segura as cercas...tá bom pra você?
 -Nerd-disse Alice.
 -Agora me diz, o André é um bom professor, né?-disse Suemy.
 -Talvez - disse Rezende- vamos, os pregos ficam desimantados daqui a pouco.
-Sabe uma coisa que iria funcionar muito bem? - perguntou Alice - Se eu soubesse o que é desimantados.
-Tá vendo? O André não é um professor dos melhores. - disse Rezende para Suemy e puxando Alice pelo cabelo.
-Eu odeio os que correm -disse Ana, que impressionantemente fez três dispositivos de aço sairem da terra, prendendo o pé direito de cada um deles.
 -Já sei. - gritou Alice, quebrando aquele silencio de alguns segundos.
Ela começou a balançar a cabeça de um lado para o outro loucamente, até quase cair no chão de tão tonta.
-O que você ta fazendo? - perguntou Rezende, tentando tirar o pé do dispositivo.
-Depois eu te falo.
 -Vai -ouve-se várias vozes num tom uníssono- agora!
 -Eu vou morre agora...vou morrer agora... - se ouvia Suemy sussurrando.
-AAAAAAI!!!-disse Rafael, ajoelhando no chão- Tssssssss...o que foi isso?!?
 -Não sei!!! - gritou Ana em resposta.
  De repente, um flash é lançado, Ana, sobrepõe a mão na cara, e depois cai no chão.
 -PUUUUUTZ, QUE DOOOR!!!!!! - exclama Ana, ajoelhando, e assim, os três são soltos e Rezende avança nos gêmeos, com passos firmes e nervosos.
 -Não vai ai não muleque. - diz um guarda puxando Rezende para dentro de um helicoptero com as duas garotas.
 No momento em que o guarda encosta a mão no ombro do cidadão, ele simplesmente, se vira, e dá um chute na cara do guarda e diz- Agora ninguém me segura. Os dois vão pagar.
 No momento em que ele chega perto deles, eles começam a lutar, 2 contra um.
 Rezende ficou surpreso com ele mesmo, ele lutava como aqueles ninjas que ele sempre via na TV, daqueles que não param, um reflexo incrível, e Alice, vendo de cima, perplexa, com o que o simples ser que ela encontrara coincidentemente na rua podia fazer.
-Vão me ajudar ou o que?! -grita Rezende para as duas que já estão prontas para ir embora.
-Eu não vou ajudar não.. - disse Alice deitando no banco do helicoptero - Já tava na hora de ele fazer alguma coisa ultil.
-E eu não sei lutar. - disse Suemy, entrando mais para dentro do helicoptero.
-Nossa, então tá beleza- diz Rezende, afastando-se dos dois gêmeos -André, agora!
Inacreditavelmente, uma pequena chama é mantida acesa pelo dedo do estudante, que fecha os olhos, respira fundo, e assopra a chama. O que seria mais provável, ou seja, a chama ser apagada, não aconteceu, mas sim um maçarico que alcançaria 7 metros, a uma temperatura de 700 ºC.
 -É, funcionou -diz Rezende, aparentemente, transportando algo para a palma da mão, o que provavelmente seria o que fornecia o gás da chama, fazendo o fogo de 700 cm triplicar de tamanho, e a chama que era lançada de suas mãos se faz gigante.
 -Meu, da pra andar logo? - perguntou Alice impaciente - Eu to com sono!
-Ai ja vai! - disse Rezende (finalmente) entrando no helicoptero e deixando que o piloto os levasse para a base.
 E os três voam para a base, vendo os dois gêmeos com a pele bastante queimada.

terça-feira, 1 de março de 2011

There's 120 zombies trying to catch you

-Há, funcionou! -disse Rezende olhando para fora da sala e cuspindo no chão.-Nojento - disse Alice, procurando desesperadamente uma escova de cabelo na sala que ela percebeu ser o banheiro dos meninos.
Quando ela ia começar a gritar, Rezende tapou a boca dela e disse:
-Se você gritar eles vão acordar.
-Tira a sua mão imunda da minha boca! -disse Alice, dando um tremendo tapa no braço de Rezende.
-Tá, mas PELO AMOR DE DEUS, não grita! -disse Rezende.
-Tá, tá, whatever-disse a espiã, verificando o predio em que estavam.
Rezende foi até os cubiculos do banheiro e fazendo igual aquela cena de filme começou a abrir todos com um chute, até que uma música começou a tocar em algum lugar por perto.
-Mas que por...
-Cala a boca- disse Alice- falando no celular.
Rezende só pode espantar-se e recuar um pouco, com os olhos arregalados.
-Alô- diz Alice, pensando com seus botões.
-O que você ta fazendo? - perguntou Rezende dando mais um passo para tras
-Que droga - resmongou Alice - nunca viu ninguem no celular não
-Atrás de você -disse a voz no telefone.
Alice olha para trás lentamente, e quando a silhueta de um rapaz atrás dela, dá um pulo e grita.
-Ai meu Deus - grita a figura misteriosa - Da pra ficar quieta. Pelo que eu entendi você não podia gritar!
-Posso se eu quiser -diz Alice, olhando para Rezende- ele não paga minhas contas.
-Que contas tem a ver com isso garota? - disse a figura se aproximando - Eu sou a Suemy, to na sua aula de matemática. Eu ouvi a conversa de vocês com o professor.
-M-mas como você..-disse Alice, obviamente interrompida.
-Hacker de hemoglomicrofones.- diz Suemy, erguendo um parelho que mais parecia um GPS.
-Obvio. - disse Rezende com ironia - Foi a primeira coisa que eu pensei.
-Claro que é obvio sim! - disse Alice se encostando na parede - Eu esqueci de checar. Agora me diz, pra que me serviu todo o treinamento?
-Tá. Agora me diz o que você quer - disse Rezende segurando o pulso de Suemy.
-Eu não quero nada de mais. - disse ela, fazendo carinha de coitada - Mas vou querer muito se você não me soltar!
-Ui!- disse Rezende.

 -Acho que agora vai ser o Rezende e as meninas. - disse Alice, tentando empurrar a porta do banheiro que parecia estar emperrada.
 -Mas o que tem atras dessa porta? - perguntou Suemy, tentando ajudar Alice a empurrar a porta.
-Provavelmente são os zumbis desmaiados. - disse Rezende, que estava abrindo a janela - Vamos por aqui!
 -Mano, só um zumbi! -disse Alice, já sacando a adaga, sem mede de morrer.
-Tá boooom... - disse Suemy, meio em duvida, mas seguindo os dois janela a fora.

-Alice, não faça -disse Rezende, interrompendo Alice a matar o zumbi- esse é meu..- disse rezende, sacando o machado e fincando na cabeça do pobre porteiro.
-Eu mesma poderia ter feito isso! - gritou Alice - Essa era a minha parte do treinamento.
-Cala a boca. - disse Rezende - Vamos logo, que a gente ta meio que sem tempo.
-É isso ai. - disse Suemy puxando Alice para acompanhar os passos de Rezende - Pelo que eu to sabendo os zumbis ja tão começando a acordar.
 -Mas é claro que...-Rezende sente uma mão segurar seu pé- AAAAAAAHHH, MORRE DIABOOOO!!!!!
 -Acho que ja ta morto. - disse Alice, franzindo o nariz enquanto olhava uma mão tentando agarrar a perna do Rezende.
 -Então é isso, acho que...-diz Suemy, sendo interrompida por vários sons diferentes, calando a boca de todos. Alice simplesmente não podia acreditar. Rezende não podia acreditar. Suemy não podia acreditar. E mesmo se os zumbis estivessem vendo, não acreditariam.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Gente morta, zumbis e cabelo!

Sob o olhar do pobre garoto do ensino médio, 120 pessoas mortas, acabadas no chão, todas com olhos abertos.
-Hmmm...você ta reparando nisso? - perguntou Rezende
-Nisso o que? - disse Alice, virando de costas para a cena horrivel
-Acho que você sabe do que estou falando...-disse Rezende, olhando minuciosamente os corpos, de longe- Vem, vamos ver o que aconteceu.
-Você tá maluco, seu tonto?!?- disse Alice, ainda virada para a cena.
-Tá com medo de quê, do lobo mau? - disse Rezende agora apertando o braço da espiã.
-Não é disso que eu tenho medo. - disse ela, empurrando ele para tras e passando na sua frente.
-Do que, então?
-Deles - cochichou ela, trêmula.
-Eles. Estão. Mortos - Rezende pontou cada palavra com um passo a frente.
-Nossa!- disse Alice, olhando com ironia para Rezende- Você descobriu isso sozinho??
-Engraçadinhaa.. - respondeu ele - Como será que essas pessoas morreram??
-Rezende- disse Alice, andando entre os corpos na quadra- tem uma coisa sobre a qual não te contei sobre esses irmãos...
-O que?- disse Rezende, bem curioso.
- Eles já atacaram a base, e agora atacaram aqui.-pigarreia e continua- Em 1988, a base já estava construída, mas os antecessores desses desgraçados mataram a todos...
-E agora eles querem matar essa geração de espiões. - concluiu Rezende
-É isso mesmo... - respondeu Alice
-Tem certeza que esse trabalho de espião não tem salário?-disse Rezende- porque se tivesse, deveria vir junto com um seguro de vida.
-Fracote -diz Alice, socando Rezende de leve no braço.
-Ai ai ai... - diz Rezende, com a mão no braço.
-Nem foi tão forte!
-Eu sei!!! Eu estava brincandoo..
-Claro - diz Alice, arrumando a franja que achava que deveria cortar um pouco.
- E como assim, eu sou fracote ?- disse Rezende- não fui quem caiu no chão vendo 120 certificados de óbitos a caminho.
-Eu posso. Eu sou uma garota! - disse ela com orgulho - Mas pelo menos eu não tenho medo de morrer, eu tenho medo de gente morta!
 -Gente morta- diz Rezende, chutando alguns corpos que ficavam no seu caminho- está morta, como diz o adjetivo. Aliás...
 -Para de ser insensivel - interrompeu Alice - Pensa que essas pessoas podem ter uma familia!!
- Ora, ora, tal mãe tal filha, não é mesmo, Alice ? - disse uma voz atrás dos dois, o que faz pularem como se fossem gatos num balde d'água.
 Alice deu um grito e virou, ja apontando sua adaga para a cabeça da pessoa.
 -Ra-rafael?? -disse Rezende- Velho, essa porcaria de escola pode ficar mais escrota?
-Claro que pode- disse uma voz do telhado do prédio que estava atrás de todos.
-Ah, os irmãozinhos se reuniram pra lutar, é? -provocou Alice, olhando para Ana.
-Não só a gente. - disse Rafael - Mas parece que a escola toda...
-Só que dessa vez, - completou Ana - é contra vocês.
As pessoas que se levantaram do chão pareciam zumbis, Alice e Rezende sabiam que não poderiam acabar com todas as pessoas ainda vivas da escola. Ou eles fugiam ou eles morriam.
-Fugir ou morrer, eis a questão. - disse Rezende puxando Alice para a sala e trancando a porta atras.
-Aff, garoto, tá com medinho? -disse Alice, esticando a manga da blusa.
-Medo, não. Bom senso, sim. -diz ele, olhando pela janela e vendo os zumbis numa tentativa inútil de abrir a porta
-Meu, para com isso! -disse Alice, prestes a abrir a porta.
-Já sei! -disse Rezende, avançando em Alice e bagunçando todo o seu cabelo arrumado.
Alice olhou para Rezende, pro seu cabelo, Rezende correu para abrir a porta.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!!- gritou Alice.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ruido

-Eu só não consigo entender como contratam qualquer um hoje em dia, meu. - comentou Alice
-Ele não é qualquer um. - disse Rezende - Ele é o professor DE MATEMÁTICA.
-Pff - disse Alice - e daí? Matemática não vai acabar com o mundo, vai?
-Isso eu não sei, mas se ela já acaba com a minha vida, tenho certeza que ela pode detonar com a dos outros!
-Dãããã... - disse Alice, revirando os olhos - Meninos...
-Arrrrrgh!!!!- gritou Rezende, ajoelhando-se de dor no chão e tampando os ouvidos- o quê é isso?!?
 -Isso o...AAAAAAA!!! - Alice também ajoelhou de dor no chão tampando os ouvidos, assim como toda a escola.
 Passaram-se 15 minutos, e todos na escola continuam desmaiados. Todos, sem exceção, desmaiam por causa do estranho ruído.
 -Aaai..- disse Alice, levantando-se, com a mão na cabeça- ôôô, acorda aí, mané! A gente desmaiou?!
-Nãããooo... - disse Rezende, levantando com a mão na cabeça - A gente tava com tanto sono que acabou dormindo..
-Cala a boca, seu besta! - disse Alice, chutando de leve a pessoa mais próxima.
-Meu Deus! -disse Rezende, olhando de longe, todos deitados, uns sangrando pelo ouvido..
-Ai, de novo não! -disse Alice, com uma cara de raiva.
-Hum? - perguntou Rezende, colocando a mão na orelha
-Isso, eu já vi essa cena!- disse Alice, correndo pela escola, procurando algum sinal entre as pessoas.
-Onde? - perguntou rezende -Naquele filme com a Dakota Fanning?
-Qual? - disse Alice, limpando a sujeira de sua calça - Heróis?
-É esse ai!!
-Não só ai... - disse Alice -Mas também ja vi de verdadee!!!
-Hã? -disse Rezende, com cara de E.T.
Alice correu mais um pouco, deu uma olhada ao redor, caiu, e seus olhos começaram a lacrimejar naquele mesmo lugar.
-Nossa! -disse Rezende, correndo, estranhando ver a durona caida e quase chorando- O que aconteceu?!?
-Olha...*soluço* Olha ali...!
Aquela imagem não poderia sair da mente de qualquer um. Era uma imagem perturbadora. Uma imagem nojenta. Repugnante.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Me Prova!

-Ah, - suspirou Rezende - nem pra ficar?
-Nem pra ficar. - repetiu Rafael, que logo criou um sorriso maléfico no rosto
-Fazer o que, né? - disse Rezende - Se é pra confiar em um amigo.
-Bom mesmo...quer dizer...é, é o que eu disse.
Bate o sinal para a segunda aula, enquanto todos trocam de sala.
-Coisa chata. - gritou Rezende, para Alice - Que aula nós temos agora?
-Matemática. - disse Alice, entrando na sala.
-E lá vamos nós. - disse Rezende, que foi puxado por Alice.
Dentro da sala estava um professor, sentado na mesa, olhando os alunos que chegavam.
-Todos sentados, sentados. - disse o professor, fazendo um gesto com os braços - Pessoal, silêncio!
-Senta logo, Alice! - disse Rezende, puxando ela para a carteira
-Calma, muleque! - disse Alice, um pouco alto de mais
-Silêncio, por gentileza. Silêncio, por gentileza. - dizia o professor, olhando para Alice e Rezende
-É esse o professor? - sussurou Alice para Rezende
-É, - disse Rezende - por quê?
-Porque não era o professor de matemática que ia nos ajudar? - perguntou ela
-É - disse Rezende - e dai? Você realmente acha que ele pararia uma aula para falar com a gente? Vai sonhando...ele nunca falta em nenhuma aula, portanto nós temos bastante tempo. 
-Bastante tempo... - returcou Alice - isso aqui é um saco!
-Eu sei, - disse Rezende deitando a cabeça na carteira e fechando os olhos - mas é obrigatório.
A aula foi se arrastando durante aquela hora, até que bateu o sinal.
-Vocês dois, - disse o professor, apontando para Alice e Rezende - podem ficar. Eu preciso falar com vocês.
Todos os alunos que ainda estavam na sala fizeram um Uhhhh... e começaram a sair aos poucos.
Apesar do sangue frio que corria dentro de Rezende, Alice estava calma.
-Fala logo, quu eu to com pressa. - disse Alice, rolando os olhos.
-Olha como fala com ele, - disse Rezende, tremendo mais que eu batedeira - mais respeito!!!
-Da pra deixarem eu falar? - perguntou o professor batendo os dedos na mesa.
Os dois abaixaram a cabeça em sinal de submissão, apesar de Alice estar totalmente odiando em ser mandada a fazer tal ato.
-Então, - continuou o professor - agora posso?
-Se você quiser. - disse Alice, fazendo careta por tras do cabelo que tinha caido em seu rosto.
-Pois pois - disse o professor ignorando Alice - não sei como você veio parar nessa história, - disse ele, apontando para Rezende - mas temos algo a conversar.
Alice já estava quase sacando sua adaga quando o prpofessor fez um jesto para ela, dizendo:
-Calma, eu estou do seu lado!
-Prove. - disse Alice.
-Você acha que eu não sei sobre o seu vicio em doces, ou sobre a história do seu... - o professor picarreou um pouco  - bem, você sabe.
-Ah, não vai inventar. - disse Alice se retirando da sala - Qualquer um podia ter achado isso na internet.
-Perai, isso aqui é zueira, né? - perguntou Rezende, totalmente deslocado.
-Não - disse Alice - tem tudo no site de empresa ou vai me dizer que você nunca entrou?
-Infelizmente não. - disse Rezende - Desculpa se eu não sou um viciado em espionagem e assassinatos silenciosos.
-Ai que droga!!! - gritou Alice - Ninguém ta falando de assassinato, seu maluco!
-E pelo que eu saiba dos filmes do 007 tem muito assassinato e mulher gostosa, mas como não tem mulher gostosa aqui, relacionei logo com assassinato...
-Da pra voltar pro assunto? - perguntou o professor
- Então me prova realmente que você ta do nosso lado. - disse Rezende, se achando o ganhador do prêmio chefe espião do ano.
Naquele momento o professor pega o seu celular e digita uns números e tanto o pulso de Rezende como o de Alice começam a vibrar.
-Parece bem plausivel pra mim. - disse Rezende para Alice
-Ah, para com isso. - disse Alice - Essa coisa vibra até com a frequencia da policia! Me prova de verdade!
O professor murmurou alguma coisa para si mesmo e tirou do bolso uma carteira preta e verde, onde dentro havia um pedaço de papel, com a sua identificação, assim como a que Alice e Rezende tinham.
-Isso ta bom pra você? - perguntou ele
-Isso ai não é nada! - disse Alice
-Meu Deus, como você quer que o sujeito mostre que ta do nosso lado, sua frescurenta?
-Você, - disse Alice apontando pro Rezende - fica quieto e deixa isso comigo. E você, - disse ela, agora apontando para o professor - me diz qual é a pergunta e a resposta para se entrar na base.
-O que é o que é: - diz o professor - Numa pista circular, dois caminham sem tulmulto. A criança da uma volta, uma duzia anda o adulto.
-E qual seria a resposta? - indagou Alice
-O relógio. - disse o professor
-Filho da mãe! - disse Alice para Rezende com uma cara de surpresa.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Postagens

pessoal, desculpa por demorar tanto assim para postar alguma coisa, mas eu e o rezende estamos meio sem tempo nessas ferias, e também estamos tentando dar um jeito de as aulas dos nossos personagens "baterem" com as nossas aula, assim fica mais facil de achar um nexo...mas as proximas postagens vão chegar alguma horaa...espero que voces não se iportem... =)