quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Postagens

pessoal, desculpa por demorar tanto assim para postar alguma coisa, mas eu e o rezende estamos meio sem tempo nessas ferias, e também estamos tentando dar um jeito de as aulas dos nossos personagens "baterem" com as nossas aula, assim fica mais facil de achar um nexo...mas as proximas postagens vão chegar alguma horaa...espero que voces não se iportem... =)

domingo, 26 de setembro de 2010

J+R, A+A?

Chegando na escola, eles abriram seus armários e colocaram seus materiais lá.
-Nossa cara!! - disse uma garota do lado de Rezende - Quanto tempo!!
-Bia! - disse Rezende, um pouco desanimado por ela ser uma gênia criminosa - Tudo bem?
-Tudo bem..e você? - disse Ana, olhando para Alice, simpaticamente - Meu nome é Ana Beatriz, e o seu?
-Ana o que? - perguntou Alice
-Beatriz, - disse Ana, diminuindo um pouco o sorriso - e você?
-Não. - disse Alice - O meu não é Beatriz.
-É Alice! - disse Rezende
-Bom, - disse Ana - prazer.
-Prazer o que? - perguntou Alice
-Ela quis dizer prazer em te conhecer, disse eu, ESPERTEZA! - disse Rezende
-Ôôô, Rezende, fica na sua. - disse Alice, grosseiramente - E então, Ana, você esta na mesma sala que eu?
-Acho que sim. - disse ela, segurando o braço de Alice - Vi você na sala ontem.
-Eu não. - disse Alice, puxando o braço.
-Bem, - disse Ana - mesmo assim, deixa eu te mostrar a escola.
-Tudo bem. - disse Alice - Eu não conheço muito aqui.
-Bem, - disse Rezende, pegando umas coisas no armario -nós nos vemos depois, meninas. Rafaelll!!! - gritou -Vamos andar, muleque.
-Ai, meninos... - disse Alice
-Concordo. - disse Ana, com uma risadinha
-Nossa! - exclamou Alice - Você também acha meninos estranhos?
-Acho que é o pensamento de toda menina! - respondeu Ana
-Nossa! Tenho muito o que aprender com essa Ana. - disse Alice, para si mesma
-Bem, - disse Ana - Vamos primeiro ao ginásio. É onde ficam os meninos bonitos!
-Existem meninos bonitos? - perguntou Alice, segurando o braço de Ana
-Como assim? - disse Ana - Você parece uma alienigena. Vem...deixa eu te mostrar eles.
-Nossa! - disse Alice - Eu pensava que eles não existiam! E ainda tem sete malhando ali! E mais cinco jogando bola! E mais três na natação!
-Calma garota! - disse Ana - Tem o suficiente pra todas aqui!
-Ana, - disse Alice, meio acanhada - quem é aquele de cabelo preto ali?
-Aquele ali é o Arthur. Ele ta aqui faz três anos e acabou de terminar com a namorada.
-Hihi. - disse Alice, meio que escondendo o rosto por Arthur ter dado uma olhada meio indiscreta para ela - Ele olhou para mim!
-Alice, calma. - disse Ana - Ele olha para todas as meninas.
-Ah. - disse Alice, meio chateada, mas logo recuperou o sorriso - Mas vai que essa olhada foi especial!
Ana abriu a boca para dizer algo, quando o sinal tocou.
-Bom, - disse Alice, virando as costas - vamos para a sala.
-É, - disse Ana - eu acho que hoje tem aula no laboratório. Quer ser minha parceira?
-Há, - riu Alice - laboratório? De onde eu venho, só os bebes tem aula de laboratório.
-De onde eu venho, - disse Ana - laboratório é uma disciplina que me ajuda muito no meu dia a dia, se é que você me entende.
-De onde você vem? - perguntou Alice, enquanto as duas entravam no laboratório.
-Bem, - disse Ana - isso não importa muito, né? Vamos logo, ele ja vai entregar as instruções pra experiencia de hoje.
__________________________________________________________________________________

-Rafael, - disse Rezende, meio envergonhado - sabe a Jess?
-Que Jess? - perguntou Rafael, sabendo que só tinha uma Jess na escola
-Adivinha! A Jessica, cardeal do Vaticano! - disse Rezende, com uma cara de ironia
-O que tem a Jess, cardeal do Vaticano? - perguntou Rafael
-Ai, BICHO DEMENTE! - gritou Rezende, bem nervoso - A Jessica do 9º ano...
-Ah, - disse Rafael -não. Por que, você ia dizer algo sobre ela?
-Ah, que raiva. - disse Rezende, recompondo sua cara de vergonha - Mesmo assim, eu acho que, eu to meio que...você sabe, meio que...gostando dela.
-GOSTANDO DA JESSICA DO NONO ANO? - gritou Rafael, para quase todos ouvirem, mas niguém ouviu.
-CALA A BOCA DEMENCIA! - gritou Rezende
-Ta, - disse Rafael, baixinho - mas como aconteceu?
-Foi um pouco antes de eu conhecer a coisinha irritante. - começou Rezende
-Que coisinha irritante? - perguntou Rafael
-A Alice, e não me interrompe mais - disse Rezende - Eu estava no parque, voltando para a minha casa, quando uma garota esbarrou em mim, eu olhei e quase não reconheci essa garota, era a Jessica. Nós conversamos, eu perguntei se ela queria um sorvete, ela aceitou, eu paguei um sorvete pra ela e ela me deu o telefone da casa dela e disse pra mim ligar qualquer dia, mas até agora eu não liguei!
-Ta, - disse Rafael - mas não namore ela não! Ela sempre trai com os que ficam com ela. Palavra de honra!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Imprevisto no Ônibus

-Aaahhh...escola de novo não... - resmungou Rezende, apertando o despertador com força.
-Hei cara. - disse Alice, abrindo a porta e assustando Rezende - Já levantou?
-Não e nem quero ir pra lá. Hoje tem aula de matemática e eu não sou um dos melhores, sabia?
-Sério? - perguntou Alice, pulando de agitação - Matemática é muuuitooo fácil.
-Para de pular, garota! - exclamou Rezende
-Mas matemática é tão demais!!! - gritou Alice
-Saaaiii do meu quartooo!!! - gritou Rezende
-Credooo, não precisa ser grosso... - disse Alice, saindo do quarto
-Aqui é assim! Se você é esperta o suficiente para fatorar uma expressão, você ta expulsa do meu quarto!!! - disse Rezende, levantando
-Cala a boca, coisinha!!! - gritou Alice de volta, do outro lado do corredor
-Waaaaaahhhh... - bocejou Rezende, chegando na cozinha para tomar café
-Aliceeeeeeeeeeeee!!! - gritou uma voz, vinda do andar de cima, assustando Alice
-Acho melhor você ir lá. - disse Rezende
-Já vou. - disse Alice, pulando de alegria pensando em logaritimos - Hoje tem aula de matemática!
-O que será que ela fez dessa vez? - perguntou André, entrando na cozinha com uma xicara de café nas mãos
-Sei la, - disse Rezende, ainda de roupão - acho que colocou uma taxinha na cama da mãe dela.
-Droga!!! - gritou Alice, entrando na cozinha, ainda muito agitada
-O que foi? - disse Rezende, com o minimo de interesse
-Minha mãe achou uma coisa no meu quarto. - disse Alice - Meu pacote de doces.
-Háá...sua gordinha disfarçada... - disse Rezende, apontando o dedo e quase derrubando a chaleira de cima da mesa
-Não, seu besta!!! - disse Alice - É que eu não posso comer muito doce, senão eu fico muito agitada.
-Não me diga isso. - disse Rezende - Se você já esta agitada antes, com doces você deve ficar querendo bater em um tubarão.
-Não tanto. - disse Alice, andando de um lado para o outro da cozinha - Hoje eu só comi um pacote de balas.
-Um pacote de 500 gramas, eu presumo - disse André
-Não, - disse Alice - quer dizer, talvez
-Ah, vocês estão quase atrasados. - disse André - Rezende, pegue o caderno e Alice pegue a caneta.
-Tudo em mãos. - disse Alice, correndo para a porta.
-O ônibus chegou! - disse a mãe de Alice, que viu o ônibus pela janela
-Eu to indo! Eu to indo! - gritou Alice, correndo pela rua, igual a uma louca
-Aliceee!!! - gritou sua mãe - Nada de doces!
-Tchau, gente! - gritou Rezende, andando normalmente.
Quando Alice e Rezende entraram no ônibus ele estava mais vazio. Alice sentou em um banco vazio e colocou suas coisas e Rezende sentou com um garoto, que logo percebeu quem era. Era Rafael Quarsteel.
-Opa! - disse Rezende - Fala, Quarste...AAAHHH!
-Rezende, você ta bem? - perguntou Rafael, confuso
-Hei, coisinha, - disse Alice, virando para trás - Quem é ele?
-É o Rafael... - engoliu a seco e disse num cochicho - Quarsteel.
-AAAHHH!!! - gritou Alice
O ônibus inteiro se silenciou. O grito fino de Alice deixou todos desacordados. Até o motorista estava vendo o velocimetro meio embaçado.
-Ai meu deus!!! - gritou Alice, mais uma vez - Eu preciso sair desse ônibus.
-Ai, demência, - disse Rezende - você não acha que se ele nos atacasse, ele nos atacaria onde tivesse pouquissima gente?
-Sei lá... - disse Alice, tremula - vai saber.
-Como você fez para as pessoas ficarem desse jeito? - perguntou Rezende, olhando para Rafael, desacordado
-Sei la. - disse Alice - Geralmente o André põe a mão na minha boca quando eu dou um piti.
-Grita de novo. - pediu Rezende
-Você acha facil assim? - disse Alice
Rezende pegou a alsa do sutiã de Alice e puxou-o até soltar
-AAAAAHHHHH!!!! - gritou Alice - SEU CRETINO!!!
Todos imobilizaram de novo. O motorista quase desmaiou e o ônibus descoordenou-se um pouco.
-Meu deus, meu deus, meu deus... - disse Rezende agarrando o braço de Alice - O que você fez?
-Ué...você puxou meu sutiã! Isso é uma sacanagem!
-OK, como se faz para acionar aquele microfone que nós temos no pulso? - perguntou Rezende, pasando a mão em seu pulso
-É só chacoalhar - disse Alice
-Tipo assim? - perguntou Rezende, chacoalhando o pulso, como Alice tinha recomendado.
-É assim mesmo. - disse André, pelo microfone de Rezende
-Alice teve um piti - disse Rezende
-Faz o seguinte, - disse André - põe a mão sobre o rosto dela e diz que o pai odiaria ver isso.
-Isso não é um pouco de crueldade? - disse Rezende, num susurro
-Mas é o único jeito - respondeu André
-Então vamos ver.. - disse Rezende, olhando Alice, que tinha acabado de arrumar a alsa do sutiã.
-Prepare-se. - disse Rezende para André, que já desligava o microfone. Soltou o sutiã dela de novo.
-AAAAHHHH!!! - disse Alice, enquanto Rezende colocava a mão sobre seu rosto e dizia:
-Eu acho que seu pai odiaria ver isso. - disse Rezende, com cara de "você se lembra dele, não lembra?"
Alice parou de gritar naquele momento e a mão de Rezende ficou molhada do nada.
Rezende vendo Alice chorando, se sentiu culpado e ligou o microfone:
-Droga, André, seu cretino barato! - disse ele - Agora ela ta chorando! Viu o que você fez?
-Relaxa. - disse André - Agora fala que o pai dela ainda vai voltar e ele vai ficar orgulhoso de ver ela tão crescida.
-Ah, - disse Rezende - não acredito que vou fazer isso, mas, ta bom....Calma - disse ele - eu tenho certeza de que ele gostaria muito de vê-la grande e crescida.
E assim eles sairam do ônibus, Alice agitada e Rezende cansado.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Primeiro dia!!!

No dia seguinte:
-Vamos garoto! Já é quase oito horas!
-Não. Hoje eu não vou pra escola.
-E quem disse que não vai? - disse Alice, num som maternal
-Eu! Eu disse... - respondeu Rezende, com a voz de criança mimada
-Quem mandou mesmo? - perguntou Alice
-Quem mandou o que, garota?
-Quem mandou você ir pra escola, senão vai levar uma porrada onde você pode ficar aleijado? Ah lembrei - disse Alice - FUI EU!!!
-Mandona. - resmungou Rezende
-Madona? - disse Alice - Eu também amo a Madona, mas agora você tem que levantar logo!
-Ah, que saco! - murmurou Rezende
-O que? - perguntou Alice
-AH QUE SACO. - gritou Rezende puxando Alice pela gola e gritando em seu ouvido
-Sai muleque. - gritou Alice - Você vai amassar a minha blusa.
-Se eu ver os dois brigando mais uma vez, EU JURO QUE VOU ENFIAR UM SALMÃO NO... - disse André, interrompido por Alice, que fechou a porta na hora.
-Vai sonhando que ele vai parar de brigar comigo. - resmungou Alice
-Da pra sair do meu quarto? - perguntou Rezende
-Argh! - disse Alice, enquanto saia do quarto
-Pronto. - disse Rezende - Já me arrumei, feliz agora, mãe?
-Muito feliz, filho. - disse Alice - Alias, filho você é o eu tesouro. Acho que vou enterra-lo.
-Chega de briga. - interrompeu a mãe de Alice - O ônibus passa daqui cinco minutos.
-Tá. Ai meu deus! Cade o meu material!? - exclamou Rezende
-Relaxa. - disse André - Eu já tinha pego quando agente foi na sua casa, ir na база, lembra?
-Ufa. - suspirou Rezende
-Gente! - gritou a mãe de Alice - O ônibus chegou!
Naquele momento, Alice começou a respirar mais fundo e mais rápido, como se estivesse tendo eu ataque de pânico.
-Alice nunca foi boa com mudanças. - avisou a mãe de Alice.
-Ô, você ta bem? - perguntou Rezende
-Claro. - respondeu Alice - Eu só preciso de um pouco de...Ai meu deus!
-Um pouco de "ai meu deus"? - perguntou Rezende
-Garoto, me ajuda a chegar no ônibus, só isso, ok? - disse Alice, respirando nuito rapidamente.
Eles foram os últimos a subirem no ônibus aquele dia.
-Só tem um banco! - exclamou Alice
-É, - disse Rezende - acontece. Segura nesta haste no teto do ônibus.
-Tá bom. - disse Alice, quase amassando a haste
-Ei cara. - gritou uma voz que vinha do fundo - Deixa a garota sentar!
Alice ficou em posição de ataque, de tanto susto que levou.
-Tudo bem. - falou a mesma voz - Se a garota prefere ficar de pé, não sou eu quem vai impedir.
-Ah. - disse Rezende - Tá bom, Alice senta logo no banco.
-Tá bom, eu acho. - disse ela, meio incerta
-Então, - disse Rezende - tá pronta?
-Meu filho, - ela respondeu - eu nasci pronta!
-Tá bom. - disse Rezende, fazendo uma cara particularmente irritante.
O percurso até a escola durou uns dez minutos. A escola era de um tamanho médio, com não muito alunos.
-Vem. - disse Rezende, puxando Alice pelo braço - Você não disse que tava pronta? Então vamos logo!
-Em que série estamos? - perguntou ela, um pouco nervosa
-1º colegial - responde Rezende
 -Tá bom. Onde é a sala?
 -É por aqui - disse Rezende, apontando para a sala a direita
 Alice empacou na porta da sala.
-Qual é! - disse Rezende - Você foi tão bem até agora! Se nasceu pronta, já devia estar aqui há um tempão!
-Mas, eu achei que seria só nós na sala! - disse ela - Mas tem muito mais gente aqui dentro!
-Você achava mesmo que agente teria aula sozinhos, se tem uma penca de gente lá fora? - perguntou Rezende, com um tom de alguém dizendo "é obvio"
-Mas, meu deus...agente trabalha em uma agencia! - respondeu ela, no mesmo tom.
-E dai? - disse ele - Agente não vai ter nenhum privilégio nessa escola.
-Mas...
-Mas nada Alice, cai na real, garota!
-Tudo bem, - disse Alice, finalmente entrando na sala - vou tentar me acostumar com a ideia de dividir as aulas com outras pessoas.
Aquela segunda passou muito devagar, tanto para Alice, quanto para Rezende. Mas no fim do dia, os dois não viam a hora de voltar pra lá.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Treinamento

-Então, que tal irmos para a sala de treinamento agora? - disse André, batendo na porta do quarto de Rezende, com Alice atrás dele.
-Mas que horas são? - perguntou Rezende.
-Hora de treinar. - disse André, com um sorriso amarelo.
-Hora de treinar o caramba, são cinco da matina... - disse Rezende, que logo ficou assustado vendo que Alice já estava arrumada.
-Que horas você acha que eu acordo nos últimos 1000 anos da minha vida? - disse ela com ironia.
-Achei que você só tinha quinze anos... - refletiu Rezende.
-Para de gracinha e veste isso logo. - disse Alice, jogando uma mochila pesada em cima de Rezende.
-Uou, uou, uou, calma ai... - disse Rezende - você acha realmente que eu vou carregar essa tralha toda?
-Eu não acho. - disse Alice - Eu estou mandando. AGORA.
-Por falar em mandar, onde está a minha mãe? - perguntou Rezende.
-Preparando os sacos de arroz. - disse André.
-Vamos comer? - perguntou Rezende, com os olhos brilhantes.
-Não, a gente vai apanhar deles, seu besta. - disse Alice, virando as costas e puxando André junto.
-Falando sério - disse Rezende - eu vi tanta coisa até agora que não me surpreenderia que o arroz me desse um conselho de vida.
-Moleque - disse Alice - não viaja. Anda logo.
-Se você não sair do quarto eu não vou poder me trocar!
-Argh! - resmungou Alice, batendo a porta do quarto.
-Vai logo, garoto. - disse André.
-Pronto. - disse Rezende - Eu não sei de onde essa roupa saiu, mas como não tinha outra...
-Eu acho que você ficaria melhor em outra roupa. - disse Alice - Rosa não combina com meninos...pensando bem...acho que combina com você.
-Garota, - disse Rezende - você fala bastante de mim, mas comparada as outras garotas você é bem machona, sabia?
Alice deu um salto e agarrou o pescoço de Rezende, que caiu no chão. André segurou Alice e a puxou para longe de Rezende, que estava tentando recuperar o fôlego.
-Viu? - disse Rezende, com a voz rouca - A maioria das garotas que eu conheço só me daria um tapa. Você voou em mim!
-Como se você conhecesse mais garotas. - murmurou Alice.
-Conheço sim! - vangloriu-se Rezende - Tem a...a...a Ana Beatriz!
-O QUE? - gritou André.
-Ana... - pausou Rezende -...Beatriz.
-Puuutz. - disse André.
-Puuutz o que? - perguntou Rezende.
-Você deve estar brincando...Ana Beatriz é uma dos gênios extremamente inteligentes que criaram todo aquele exército... - responde André
-Que exécito? - perguntou Rezende
-Que exército!? - resmungou André - Meu, ninguém aqui ouve o que eu falo?
-Santa memória de ameba. - disse Alice
-Vamos voltar para o treinamento? - perguntou Rezende
-Isto, - disse André, apertando um botão que abria uma porta de escotilha, que dava acesso a uma enorme sala - é a sala de treinamento.
-Como se a garota aqui do lado já não soubesse - retrucou Rezende.
-Pra sua informação, Alice nunca esteve aqui. - disse a mãe de Alice, que ja estava dentro da sala.
-Na verdade, - disse Alice - uma vez já vim escondida...hehe...
-Aquela vez, - disse a mã e de Alice - você estava dopada...aquilo era o seu quarto...eu lembro de ver você andando meio descoordenada, fazendo comentários irrelevantes sobre o seu quarto.
-Continuando - disse André, quebrando a ladainha - vamos até a sala da tiros primeiro.
-A gente vai dar tiros? - perguntou Rezende, quase quicando no lugar.
-Não. - disse Alice - Vamos estourar pipocas!
-Por que você é tão fria com os outros? - perguntou Rezende
-Por que você faz perguntas tão óbvias? - retrucou Alice.
-Por que vocês dois não ficam quietos e me escutam? - perguntou André
-Alice, você quer ficar de castigo de novo? - perguntou a mãe de Alice
-NÃO! MÃE, POR FAVOR, NÃO! TUDO MENOS AQUILO! - suplicou Alice
-O que é o seu castigo, garota? - perguntou Rezende
-Não interessa, ameba. - respondeu Alice
André e a mãe de Alice sairam da sala, trancando os dois lá dentro, enquanto duas armas apareciam em cima da mesa.
-Uou! - exclamou Rezende - Qual escolher?
-Escolhe a que você achar melhor, né... - respondeu Alice
O resto do dia foi desse jeito, cheio de brigas, ameaças e treinamento. No fim do dia Alice e Rezende estava acabados e não viam a hora daquele dia acabar.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Qual é?

-Depois de amanhã? - disse Rezende - Ah, dane-se, já estou aqui mesmo...ah e sobre as armas?
-A gente só vai poder usar arma branca, esperteza. - respondeu Alice - Vou ganhar minha adaga agora?
-Opa - disse Rezende - espera, eu sou a visita aqui...eu quero... - foi interrompido pela fala de Alice.
-Visita? Qual é? Você realmente acha que esta aqui por que eu quero? Se toca, velho...
-Vocês dois ai. - chamou André - Querem ficar quietos e terminar de ouvir o que eu tenho para dizer?
-Claro - disse Rezende. - Desculpe-me pelo meu ato conturbado diante de sua pessoa, Mister Matei-Duzentos-e-Cinquenta-Homens.
-Olha como fala comigo garoto! - disse André, com a voz mais alta - Na escola nós vamos ter um espião, que vai se passar por professor de matemática de vocês.
-Em uma escola normal tem matemática? - perguntou Alice.
-Você nunca foi pra uma escola antes? - perguntou Rezende
-Dãããã...claro...que não...mas eu tive aulas de Jiu-Jitsu.
-E quem liga pra Jiu-Jitsu na escola? - disse Rezende, com uma voz particularmente irritante.
-Muitas pessoas devem ligar pra Jiu-Jitsu na escola. - respondeu Alice - Eles ligam pra Jiu-Jitsu na escola, não é mãe?
-Creio que não, meu bem. - respondeu a mãe de Alice.
-Ráááá!!! - exclamou Rezende, com uma cara bem satisfeita.
Alice virou as costas e saiu batendo o pé de dentro da sala, foi até o fim do corredor, entrou na porta do elevador e sumiu.
-Então, né? - disse André, chamando pelo microfone de sangue de Alice - EU ESTAVA DIZENDO ALGO!!!!
-Desculpe. - respondeu ela pelo microfone. - MAS EU NÃO VOU VOLTAR PRA P...
-Melhor eu desligar isso. - disse André, fazendo a voz de Alice sumir no ar.
-Que filha a senhora tem. - disse Rezende para a mãe de Alice.
-Sabe, - respondeu ela - eu cai da escada uma vez quando grávida... o impacto pode ter causado essa educação que só ela tem.
-É. - disse Rezende - Percebe-se. Ôôôô...André e aquele papo de armas brancas e Q.I. alto pra cassilda?
-Você vai ter que esperar pra ver. - respondeu André - Mas a parte de armas, você prefere de que tipo?
-Ah, - disse Rezende - entre um facão e um machado, algo que de medo.
-Mas pense que você vai ter que carregar isso pra escola todo dia. Escolha algo mais discreto. - disse a mãe de Alice, com uma cara de desaprovação - Como a adaga que Alice escolheu.
-Hããã...lembra do projeto Discretância 2000?
-O que tem o projeto?
-Ah. - disse André - Criatura, a minha palestra semana passada foi disto...é que agora você pode levar seu machado ou sua faca, mas só que transformado em um caderno. Ainda não testamos.
-Uau!!! Até você esta me chamando de criatura?
-É, e é bem merecido. Rezende, você quer o caderno ou vai se arriscar de pegar uma faquinha que eu uso pra cortar pão?
-Eu acho que prefiro usar o caderno, mas eu não tenho nada contra a faquinha.
-Hãããã...esta bem - disse Alice, saindo do elevador. - Eu vou querer esse "caderno" inútil que eu usaria pra fazer bonecos de palitos.
-Mas filha, a sua adaga esta do jeito que você escolheu.
-É, mas...o que eu estou fazendo?!? É claro que eu quero a adaga!
-Você só pode escolher um, Alice. - disse André.
-Eu sei. Me dá logo a adaga, André! - respondeu Alice.
-Esta bem. - disse André - A adaga é até mais pratica, não tão forte, mas pode ser transformada num lápis. Por isso, nunca empreste-a.
-Mas espere, - disse Alice - a minha adaga esta com o cabo com forma de coração, não é?
-É - disse André - e o coração virou um daqueles acessórios que se usam nas pontas dos lápis. A desvantagem é que ela não escreve, rasga.
-Tudo bem.
-Bom, - disse a mãe de Alice - ja esta ficando tarde e vocês tem que ir dormir.
-Amanhã - completou André - vocês vão ter um dia intenso de treinamento em dupla.
-Treinamento em dupla!!! - exclamou Alice - Eu trabalho sozinha.
-Não mais, minha filha.
-Droga...-disse Alice.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Quarsteel's

-Desde quando você tem tudo isso? - disse Rezende, ainda com cara de pobre em casa de rico.
-Eu já te falei! - disse Alice, virando as costas - Todo espião precisa de uma folga. Tenho isso desde que me conheço. 
-E que seria... - disse Rezende, esperando uma resposta óbvia.
-E que seria a 15 anos atrás - disse Alice - Mas na verdade faz quase 15 anos.
-Como assim? - disse Rezende, saindo do clima de expectativa óbvia.
-Como assim o quê? - perguntou ela - Eu tenho quase 15 anos e ponto final, não tem um como assim.
-Como assim não tem um como assim? - disse Rezende - Você tem quase 15 anos?!? Não tem nada de estranho nisso?
-Você achou que eu tinha quantos anos por acaso?
-Sei lá. - disse Rezende, com aquela cara de palpite. - No mínimo 18, para ser uma espiã.
-Ai coisinho, - murmurou Alice - você tem muito o que aprender.
-Por exemplo? - perguntou Rezende.
-Eu não dou aulas para iniciantes. - respondeu Alice - Vai ver isso com o André.
-O bola de cristal ali? - apontou Rezende, encarando André com desprezo.
-O bola de cristal ali, - respondeu Alice - já matou 250 homens. Quer fazer virar 251?
-Calma. - disse Rezende, dando um passo para mais longe de André.
-Enfim, - disse Alice - coisinho, a minha missão era... mamãe, será que devo?
-Deve o quê? - disse a mãe de Alice.
-Até parece que você não estava ouvindo nossa conversa. - disse Alice, virando-se para sua mãe.
-Ah, - disse a mãe de Alice - whatever.
-Nossa missão costitue-se em apenas uma coisa: exterminar a elite do Quarsteel. - disse Alice, com uma cara desanimada.
-Quarsteel? - perguntou Rezende - O cara é brasileiro e se chama Quarsteel?
-Andrééééé! - gritou Alice - Dá pra explicar qualquer porcaria sobre o Quarsteel?
-Em poucas palavras, - disse André - são uma equipe de 100 soldados fortemente treinados, mas facilmente enganados. Os seus controladores curiosamente não são treinados, mas EXTREMAMENTE inteligentes. E, - finalizou André - dois guardas da Dinamarca que estão lá porque a sogra de um dos controladores disse que deveria ter alguém estrangeiro lá. Frescura.
-Volta o trem. - disse Rezende - Eles são tão inteligentes o quanto?
-O suficiente para fazer você pensar que é um pedaço de musgo afundado em três litros de manteiga. Digo isso por experiência própria. - respondeu André.
Rezende encarou André, Alice e por último a mãe de Alice.
-Que idade eles têm, para serem tão inteligentes? - perguntou Rezende, depois de um minuto de silêncio.
-Quinze anos como vocês - disse André - Mas só que tem o triplo do quádruplo do seu Q.I.
-E olha que o Q.I. dessa ameba não é muito alto. - disse Alice, apontando para Rezende.
-O seu também não é lá grande coisa, filha. - disse a mãe de Alice, colocando a mão sobre o ombro da filha.
-Lembrei de uma coisa que tenho que falar para as crianças. - disse André.
-O que? - perguntou Alice, ansiosa.
-Me acompanhem, vou lhe mostrar a área mais e menos segura da agência. É a sala de armamentos. - disse André
-Mas isso eu já conheço! - disse Alice.
-Mas é lá onde vou dar a notícia que tenho. - respondeu André.
Chegando na sala, André disse:
-O recado é que a sala de armamentos esta em manutenção. Vão ter que usar armas brancas.
-O que é arma branca? - perguntou Rezende.
-Esperteza, -disse Alice - sua mãe nunca te disse o que é uma arma branca? É faca, espada, machado, serra, peixeira, coisas do tipo...
-E além do mais, - disse André - vocês dois vão começar na escola depois de amanhã.








 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

É nóis!!!

Pessoas, nós estamos colocando aqui a foto dos personagens (que coincidentemente é a nossa também!). Pra quem não conhecia a gente, vai ficar conhecendo.



  Esse ai, é o Rezende




                                                                     Essa ai, é a Alice













Conforme nós criamos a história, mais fotos de personagens vão aparecer.



                                                                                                                                 By: Holla Gurry

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ROOKIE

O chão se abriu novamente e Rezende saiu de lá com os olhos arregalados, como se tivesse acabado de sair do proctologista.
-O que você sentiu? - perguntou Alice.
-Bem. - Rezende foi interrompido por uma lembrança do corte. - Não foi lá essas coisas.
-Eu não me lembro da minha operação. - disse Alice, colocando a mão na cabeça. - Eu acho que é apagada da lembrança depois de algum tempo.
-Na verdade, - disse a mulher de meia idade. - o seu chip está implantado desde quando você era bebê.
-Ah. - disse Alice. - Por isso meu pai sabia onde eu estava quando fugia de casa.
-Desde quando você é...isso aí? - perguntou Rezende
-Desde quando eu nasci. - disse Alice, revirando os olhos.
-Não. - disse Rezende. - Desde quando você é sei lá o quê com essas roupas?
-Desde hoje de manhã.
-Ah. - disse Rezende - Esqueça...então - virou-se para a mulher e disse - posso entrar?
-Ainda não. - disse Alice. - Me de seu pulso.
Rezende olhou para seu pulso, olhou para Alice, lembrou do caderno explosivo e disse:
-Esta bem.
Alice pegou o braço de Rezende e disse:
-Isso sim, será doloroso.
Pegou uma pequena maquina e apertou no pulso de Rezende.
-Aiiiii!. - ele gritou.
-Cala a boca, menininha! - disse Alice apertando a maquina mais forte no braço de Rezende.
-O que você fez comigo? - perguntou ele para Alice.
-Isso, - explicou Alice. - é um dispositivo de microfone dentro do sangue. A qualquer hora poderemos falar com você. A não ser que arranquem seu pulso.
-Que é uma coisa bem possível de se acontecer. - disse André, levantando seu braço, que terminava bem onde o pulso deveria estar.
Rezende virou sua cabeça, como um cachorro que tenta entender video games.
-Bem. - disse a mulher. - Eu acho que é isso, podem entrar.
Quando Rezende estava entrando, ela o abortou e disse:
-Estou de olho e você, seu rookie.
-Mãããeee.. - disse Alice, empurrando Rezende. - da um tempo, eu cuido desse meliante!
-Ela é sua mãe? - perguntou Rezende. - Que estranho.
-Por que é estranho? - disse a mãe de Alice. - Tem alguma coisa contra as pessoas mais velhas?
-Não...nada não. - respondeu Rezende, esperneando de rir em seus pensamentos.
-Coisinha, não liga pra minha mãe. - disse Alice, assim que a porta se fechou. - Ela é assim com todo mundo, menos comigo.
-Assim como? - disse Rezende. - Carinhosa?
Alice o encarou, deu as costas e foi jogar bilhar em uma mesa que ficava no canto do sala.
-Uou! - disse Rezende, que só viu a sala quando terminou de conversar com Alice. - QUE SALÃO.
-Você achava o quê? - disse Alice, acertando três bolas na caçapa. - Os espiões merecem uma folga, quando não estão em missão.
-Mas espere. - disse Rezende. - Se eu estou aqui, é porque você esta em uma missão, não é!
-Eu estava. - disse Alice. - Mas dai você me derrubou na rua e não largou mais do meu pé.
-Desculpe se eu estava andando distraido e um caderno explodiu na minha mão! - disse Rezende.
-Quer parar de lembrar da porcaria do caderno! Ele é a razão de você estar aqui, portanto, mais respeito com o objeto.
-O que tinha naquele caderno? - perguntou Rezende.
-Tinha coisas. - respondeu Alice - E você deveria ter lido a parte de tras do caderno, antes de abrir.
-Como assim? - disse Rezende, curioso.
-Você olhou o que estava escrito no caderno? - perguntou Alice, lergando o taco em cima da mesa.
-Não.
-Na parte de tras estava escrito "Não abra. Só se você for um especialista em desarmar bombas em menos de 10 segundo." - disse Alice. - Só que estava escrito em russo.
-E você quer que eu entenda? - disse Rezende, com uma cara de ironico.
-Ai meu deus. - disse Alice. - O que esta acontecendo nesse mundo, onde ninguém mais sabe falar russo.
-Desculpe, se eu não nasci espião. - disse Rezende. - E desculpe também por não falar russo.
-Tudo bem, eu te perdoo - disse Alice, que virou a cara e deu umas risadinhas.
Rezende deu um suspiro e continuou explorando a sala fantastica.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O COMEÇO parte II

Tomou atitude e disse:
-Ai, meu pai!
Rezende a estranhou por alguns segundos, imaginando o que ela faria se estivesse sendo filmada secretamente.
-Dá pra me explicar o que esta acontecendo aqui? - perguntou Rezende.
-Não. - respondeu ela.
-Mas... - Rezende foi interrompido por um gesto silencioso de Alice.
-O que? - indagou Rezende, o sujeito mais desinformado naquela sala.
-Esta ouvindo? - disse Alice.
-Ouvindo o que? - perguntou Rezende.
-Venha. - disse Alice, puxando Rezende pelo braço - André, corra!
Rezende, Alice e André sairam correndo daquela casa, que curiosamente explodiu a 10 metros deles.
Rezende parou bruscamente, fazendo com que Alice e André batessem nele.
-AI MEU DEUSSS!!!! - gritou Rezende.
- Ande garoto. - disse Alice, puxando Rezende pelo braço. - Depois eu te explico o que aconteceu.
André andava ao lado dos dois, como se ja esperasse por aquela explosão.
Alice virou para André e disse:
-Tem alguma база por aqui?
-Tem alguma o que - perguntou Rezende.
- Alguma база. - disse Alice, revirando os olhos - O que esta acontecendo com esse mundo, onde ninguém sabe falar russo!
André virou para Alice, retomando o seu tom de voz comum e disse:
-Há sim, minha senhora.
-Onde? - perguntou Alice, tirando a franja que ja há incomodava a um tempo.
-Na próxima casa a esquerda.
-Como assim na próxima casa a esquerda? - perguntou Rezende, levando um susto - A próxima casa a esquerda é aonde eu moro!
-Então senhor, - disse André. - me desculpe desde já, pois tem uma база secreta na sua cozinha.
-Como entra na sua ammm...база secreta? - perguntou Rezende, muito interessado no assunto.
-Ai esperteza. - disse Alice - É segredo. Se te contasse não seria mais secreta, não é? - ela completou.
André interrompeu aquele discurso dizendo:
-Senhora, o grupo já vai atacar.
-Vamos, garoto. - disse Alice, puxando novamente o braço de Rezende.
Eles andaram até a casa de Rezende, onde abriram a porta sem nem perguntar se poderiam entrar.
-Eu te dou licença, viu! - disse Rezende, ironicamente.
-E quem disse que eu pedi! - retrucou Alice.
-Parece que ninguém nunca te ensinou bons modos. - returcou Rezende, para si memso.
-Falou comigo? - perguntou Alice.
Rezende negou com a cabeça e foi andando até a sua cozinha.
-André, - exclamou Alice - onde fica a porta da база?
-Acima do quadro, minha senhora.
Alice se aproximou do quadro, plantou um amuleto que carregava no pescoço e se afastou.
-André, moleque, para tras do sofá.
-Você não vem para tras do sofá? - perguntou André.
Não dessa vez. - respondeu Alice. - Quero ver o que realmente acontece quando a база é aberta.
Alice olhava atentamete para o quadro e apertou um botão em seu relógio.
Varias ramificações sairam de cima do quadro. Elas envolveram a geladeira que ficava ao lado e a levantaram. Ouve uma pequena chuva de faiscas quando a geladeira foi se arrastando pela parede, deixando marcas no azulejo.
-Putz, sua mãe vai ficar maluca. - disse Alice, dando uma risadinha.
-Minha mãe! Eu não dou a minima para minha mãe, desde que um caderno explodiu na minha mão.
-Venha. - disse Alice, puxando novamente o braço de Rezende. - Vamos entrar.
-Larga. - exclamou Rezende. - Por acaso tem algo de sexy no meu braço?
-Cala a boca! - disse Alice, soltando o braço de Rezende. - Preferiria mil vezes que meu pai me acompanhasse nas missões!
-Seu pai também é tipo meio que um espião? - perguntou Rezende, quase tropeçando na entrada da passagem.
-Não, não, ele era o copeiro da agência... - disse Alice ironicamente. - É claro que ele era um espião.
Quando chegaram a база, uma tela gigante se abriu e uma mulher de mei idade apareceu.
-Identidades, por favor. - pediu ela.
-Holla Gurry. - disse Alice.
-E esse ai com você? - perguntou a mulher, olhando para Rezende.
-Ele viu tudo, ou vira um ou morre.
Rezende olhou pasmo para Alice. Pensou se teria valido a pena de ter a seguido.
-Tudo bem. - disse a senhora. - Mas ele vai ter que ser vigiado pelo chip.
-Como assim vijiado pelo chip? - perguntou Rezende.
-É um processo simples. - disse a mulher na tela. - Todo novato passa por isso.
-Não acha que o chip o traumatizaria? - disse Alice olhando estranhamente.
-Nem se ele fosse um bebê. - respondeu a mulher. - A operação esta ficando cada vez mais suave.
-Esta bem. - Alice se virou para Rezende - A operação é simples e não vai demorar.
Naquele exato momento o chão se abriu e sugou Rezende para dentro dele.
O chip foi implantado sob sua pele do glúteo.

domingo, 15 de agosto de 2010

O COMEÇO

Segunda feira. Rezende pensou no final de semana inteiro sobre o quê ele iria escrever.
Enquanto andava e pensava, não viu a garota que vinha correndo em sua direção, até que os dois se bateram e caíram ambos no chão...
A menina não se distraiu de seu rumo, mas Rezende fez questão de abortá-la e pedir desculpas.
_Desculpe por isso - disse Rezende.
_Tudo bem - respondeu a garota
Era uma garota particularmente misteriosa. Rezende pensou, pensou e pensou. Resolveu escrever sobre alguém muito misterioso.
Rezende ficou sob estado de choque por 7 segundos e voltou à normalidade.
_Ammm, como é o seu nome? -perguntou Rezende
_Holla Gurry. - respondeu a garota olhando para trás.
_Holla Gurry? - perguntou Rezende, espantado.
A garota olhou assustada para Rezende.
_Desculpe, meu nome não é Holla Gurry, meu nome é Alice...
-E... onde você vive? - perguntou Rezende
-Muito indiscreto para alguém que acabei de esbarrar- disse Alice, olhando Rezende com estranheza.
-Muito estranho alguém dizer o nome e desmenti-lo depois. - retrucou Rezende
Alice olhou com uma cara de descrença para Rezende, que tentou olhar com a mesma cara para ela
_Olha. - disse Alice. - eu moro aqui perto, e se você me der licença, eu tenho que voltar para minha casa.
-Mas, mas... - Rezende foi interrompido por um gesto brusco de Alice, que virou as costas e foi embora. O som do salto alto de Alice ficou impregnado na memória de Rezende.
Olhando para o chão Rezende viu um caderno que ela havia deixado para trás e querendo saber mais sobre a garota, Rezende a seguiu.
Ela atravessou treze quarteirões, até que entro em uma casa de dois andares, pintada de azul.
Rezende deu uma risada ao perceber que a garota morava na mesma rua que ele.
Olhava bestificado à casa dela e à casa dele, contrapondo o caderno em seu peito.
Resolveu dar uma olhada no caderno, pensando que só uma olhadinha não faria mal.
Quem saberia que segredos conteriam em seu caderno? "Segredos foram feitos para serem revelados" pensou Rezende.
Quando ele abriu o caderno, uma voz veio em sua mente e disse 32546788, repetindo a mesma seqüência três vezes o caderno explodiu em seus braços.
Rezende assustado correu ate a porta da casa de Alice.
Achava estranho o fato dum caderno ter sido perdido por uma menina tão discreta, e ainda mais estranho o fato do mesmo caderno ter virado pó em seus braços. Aquele, com certeza, não seria um dia normal.
Chegando perto da porta, Rezende respirou fundo, duas vezes, antes de tocar a campainha.
Durante 10 segundos ele esperou ansiosamente perto da porta, ate que a mesma se abriu, revelando um homem que usava um terno e era careca.
Ficaram se encarando até que o homem calvo tomou atitude e disse:
-Desculpe o que deseja?
-Só desejo falar com a moça que vi hoje de manhã, Holla Gu... Quero dizer, Alice.
_Espere um momento - disse o homem calvo, virando-se para trás e gritando o nome de Alice.
-Sim?-disse Alice, apoiando-se sobre a porta. Rezende olhou sua roupa, que realmente era peculiarmente ousada.
_É que...vocêdeixouseucadernocomigoeeleexplodiu. - disse Rezende rápido demais, esperando que Alice não entendesse uma palavra do que ele dissera.
_É que o que? - perguntou Alice
_É que você deixou seu caderno comigo e ele explodiu.
_O que!!! – gritou Alice, puxando Rezende para dentro de sua casa.
Empurrou-o na parede de casa e disse:
-1º: Nunca contará isso à ninguém.
2º quando isso aconteceu?
e 3º, por quê você me seguiu?
-Ééé...- disse Rezende, nervoso- na verdade, explodiu ali- disse ele, apontando para a frente da casa de Alice.
-E eu não te segui OK? EU moro ali...
Alice interrompeu a fala dele e virou as costas 'segunda vez que ela faz isso' pensou Rezende.
Ousadamente puxou Alice pelo ombro e disse:
-Pelo que eu saiba a vítima aqui é você.Então, trate de ouvir.
_Eu não ligo pro que aconteceu - disse Alice, tirando a mão de Rezende de seu ombro. – O que o caderno disse, antes de explodir?
Não muito espantado com a situação, disse:
-32546788.
Alice ficou intrigada com a memória boa de Rezende.
_O caderno disse exatamente isso? - perguntou Alice
_É.
_Certeza?
_Sim.
Alice parou por alguns minutos, fazendo gestos com os dedos como quem tenta contrariar Copérnico na teoria no heliocentrismo.


Continua...

Primeiro Post!

            Bom dia, boa tarde, boa noite a quem estão lendo nosso blog! Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, crianças e crianços, este é o blog Alice & Rezende's Adventures (As Aventuras de Alice e Rezende, para os aportuguesados)! Somos somente 2 adolescentes fazendo o queremos fazer: criar histórias!
            Bem, resolvemos criar este blog para colocar no papel, ou melhor, na tela, as histórias de Alice e Rezende, dois adolescentes (coincidência, não?) que têm vidas não muito normais, sendo afetadas por criaturas mágicas, outras dimensões e até mesmo outros planetas!
            Explicado isso, devem estar se perguntando: Pra quê eu vou querer ler isto? E nós respondemos: boa pergunta! Nossas estórias são feitas para lhe entreter, e se você não gostar, bem, ajude-nos! Comente, divulgue, avise, xingue ou informe-nos e ajude nosso Blog a se plori... proli... porife.. Proliferar! E se estiverem interessados, alie-se à nossa monarquia... By: Wesley Sturgess