terça-feira, 17 de agosto de 2010

O COMEÇO parte II

Tomou atitude e disse:
-Ai, meu pai!
Rezende a estranhou por alguns segundos, imaginando o que ela faria se estivesse sendo filmada secretamente.
-Dá pra me explicar o que esta acontecendo aqui? - perguntou Rezende.
-Não. - respondeu ela.
-Mas... - Rezende foi interrompido por um gesto silencioso de Alice.
-O que? - indagou Rezende, o sujeito mais desinformado naquela sala.
-Esta ouvindo? - disse Alice.
-Ouvindo o que? - perguntou Rezende.
-Venha. - disse Alice, puxando Rezende pelo braço - André, corra!
Rezende, Alice e André sairam correndo daquela casa, que curiosamente explodiu a 10 metros deles.
Rezende parou bruscamente, fazendo com que Alice e André batessem nele.
-AI MEU DEUSSS!!!! - gritou Rezende.
- Ande garoto. - disse Alice, puxando Rezende pelo braço. - Depois eu te explico o que aconteceu.
André andava ao lado dos dois, como se ja esperasse por aquela explosão.
Alice virou para André e disse:
-Tem alguma база por aqui?
-Tem alguma o que - perguntou Rezende.
- Alguma база. - disse Alice, revirando os olhos - O que esta acontecendo com esse mundo, onde ninguém sabe falar russo!
André virou para Alice, retomando o seu tom de voz comum e disse:
-Há sim, minha senhora.
-Onde? - perguntou Alice, tirando a franja que ja há incomodava a um tempo.
-Na próxima casa a esquerda.
-Como assim na próxima casa a esquerda? - perguntou Rezende, levando um susto - A próxima casa a esquerda é aonde eu moro!
-Então senhor, - disse André. - me desculpe desde já, pois tem uma база secreta na sua cozinha.
-Como entra na sua ammm...база secreta? - perguntou Rezende, muito interessado no assunto.
-Ai esperteza. - disse Alice - É segredo. Se te contasse não seria mais secreta, não é? - ela completou.
André interrompeu aquele discurso dizendo:
-Senhora, o grupo já vai atacar.
-Vamos, garoto. - disse Alice, puxando novamente o braço de Rezende.
Eles andaram até a casa de Rezende, onde abriram a porta sem nem perguntar se poderiam entrar.
-Eu te dou licença, viu! - disse Rezende, ironicamente.
-E quem disse que eu pedi! - retrucou Alice.
-Parece que ninguém nunca te ensinou bons modos. - returcou Rezende, para si memso.
-Falou comigo? - perguntou Alice.
Rezende negou com a cabeça e foi andando até a sua cozinha.
-André, - exclamou Alice - onde fica a porta da база?
-Acima do quadro, minha senhora.
Alice se aproximou do quadro, plantou um amuleto que carregava no pescoço e se afastou.
-André, moleque, para tras do sofá.
-Você não vem para tras do sofá? - perguntou André.
Não dessa vez. - respondeu Alice. - Quero ver o que realmente acontece quando a база é aberta.
Alice olhava atentamete para o quadro e apertou um botão em seu relógio.
Varias ramificações sairam de cima do quadro. Elas envolveram a geladeira que ficava ao lado e a levantaram. Ouve uma pequena chuva de faiscas quando a geladeira foi se arrastando pela parede, deixando marcas no azulejo.
-Putz, sua mãe vai ficar maluca. - disse Alice, dando uma risadinha.
-Minha mãe! Eu não dou a minima para minha mãe, desde que um caderno explodiu na minha mão.
-Venha. - disse Alice, puxando novamente o braço de Rezende. - Vamos entrar.
-Larga. - exclamou Rezende. - Por acaso tem algo de sexy no meu braço?
-Cala a boca! - disse Alice, soltando o braço de Rezende. - Preferiria mil vezes que meu pai me acompanhasse nas missões!
-Seu pai também é tipo meio que um espião? - perguntou Rezende, quase tropeçando na entrada da passagem.
-Não, não, ele era o copeiro da agência... - disse Alice ironicamente. - É claro que ele era um espião.
Quando chegaram a база, uma tela gigante se abriu e uma mulher de mei idade apareceu.
-Identidades, por favor. - pediu ela.
-Holla Gurry. - disse Alice.
-E esse ai com você? - perguntou a mulher, olhando para Rezende.
-Ele viu tudo, ou vira um ou morre.
Rezende olhou pasmo para Alice. Pensou se teria valido a pena de ter a seguido.
-Tudo bem. - disse a senhora. - Mas ele vai ter que ser vigiado pelo chip.
-Como assim vijiado pelo chip? - perguntou Rezende.
-É um processo simples. - disse a mulher na tela. - Todo novato passa por isso.
-Não acha que o chip o traumatizaria? - disse Alice olhando estranhamente.
-Nem se ele fosse um bebê. - respondeu a mulher. - A operação esta ficando cada vez mais suave.
-Esta bem. - Alice se virou para Rezende - A operação é simples e não vai demorar.
Naquele exato momento o chão se abriu e sugou Rezende para dentro dele.
O chip foi implantado sob sua pele do glúteo.

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